Com a população cada vez mais tendo que se conectar pra executar funções primárias, mais o número de tentativas de golpes cresce. Somente para se ter uma ideia, em 2020, 19,9% dos brasileiros tentaram abrir pelo menos uma vez links enviados para roubar dados. A informação é de um levantamento feito pela empresa russa de segurança da informação Kaspersky sobre práticas de phishing e spam no mundo.
Aliás, você sabia que esse é o nome do tipo de golpe? Phishing.
Phishing é a tentativa de “pescar” alguém. A palavra até é similar com a inglesa “fishing” (pescaria). O phishing pode ser cometido por e-mail, por mensagens de WhatsApp, por SMS e até por sites falsos, que são similares aos sites oficiais.
Muitos desses textos trazem promoções irresistíveis e que você precisa somente clicar no link e ao clicar, você pode cair em um golpe e ter prejuízos financeiros terríveis!
É importante ressaltar que o phishing não atinge só as pessoas físicas. Pequenas, médias e grandes empresas também são alvos dos criminosos, que vão tornando as táticas mais complexas e sofisticadas à medida em que os alvos são mais difíceis de serem alcançados.
Segundo o estudo, quando o assunto é ataque contra empresas, os alvos mais frequentes foram as lojas online, com 18,12%, seguidas por portais globais de internet (15,9%), bancos (10,7%), redes sociais e blogs (10%) e sistemas de pagamento (8,4%).
No ranking, o Brasil é seguido por Portugal (19,7%), França (17,9%), Tunísia (17,6%), Camarões (17,3%) e Venezuela (16,8%). O WhatsApp aparece como um dos principais canais para a aplicação dos golpes.
Apesar disso, houve uma queda em relação a 2019, em que mais de 30% dos brasileiros haviam tentado, ao menos uma vez, abrir um link que levava a uma página de phishing.
Parece óbvio, mas é muito importante reforçar: nunca clique em links se não tiver a certeza de que foram enviados por remetentes confiáveis. Jamais compartilhe seus dados pessoais, como número de documentos, número do cartão do banco e senhas, nem por mensagem, nem por ligação.