A informação é onipresente, isto é, está em toda parte. De acordo com o vice-presidente sênior de marketing da Unilever, Marc Mathieu, o marketing costumava ser sobre criar um mito e vendê-lo, mas agora é sobre encontrar uma verdade e compartilhá-la.
De acordo com o livro do escritor Michael R. Solomon, “O Comportamento do Consumidor: Comprando, Possuindo e Sendo”, os clientes hoje são mais inteligentes e podem pesquisar produtos em segundos, comparando facilmente concorrentes e avaliações e desenterrando quaisquer mitos ao longo do caminho (SOLOMON, 2016).
Para os profissionais de vendas, essa mudança é um desafio, já que 70% da jornada do comprador está concluída antes mesmo de chegar ao ponto de venda (ANDRADE, 2018).
As melhorias de SEO transformaram o preenchimento de palavras-chave e backlinks com spam em uma coisa do passado, abrindo caminho para que valor real e bom conteúdo se tornem o novo estilo de marketing (YASUDA; OLIVEIRA, 2012).
A necessidade de transparência é óbvia quando você olha para a percepção que o cliente tem das marcas.
Nas mídias sociais, 19% dos consumidores acham fácil distinguir entre comunicações de marketing, publicidade e conteúdo de marca e conteúdo não comercial, enquanto 30% têm pouca ou nenhuma confiança no conteúdo que veem no Facebook (SOLOMON, 2016).
Em uma era na qual os clientes estão no comando, os profissionais de marketing precisam envolver os consumidores em uma conversa contínua, criando relacionamentos reais e lealdade à marca (LONGO, 2018).
Conforme Andrade (2018), quando os consumidores se acostumam com a transparência, ficam mais interessados na qualidade do que se vende e são mais propensos a pagar a mais pela boa vontade.
E quando as pessoas começam a se mover nessa direção, o custo de ser um provedor antiético fica tão alto que é preciso mudar de atitude ou desaparecer.