11abr

O que tem em comum os ataques em escolas?

Somente neste início de ano, já foram ao menos cinco casos de mais destaque: o ataque com bomba caseira por um ex-aluno em Monte Mor (SP), em 13 de fevereiro; o ataque a faca por um aluno de 13 anos a uma escola em São Paulo, que deixou uma professora morta e quatro pessoas feridas em 27 de março; o ataque a faca por um aluno a colegas em uma escola do Rio de Janeiro em 28 de março; o atentado à creche em Santa Catarina em 05 de abril e agora o caso de Manaus no dia 10 de abril.

O que tem em comum os ataques em escolas?

O que tem em comum os ataques em escolas?

Levantamento feito pela pesquisadora Michele Prado, do Monitor do Debate Político no Meio Digital da USP (Universidade de São Paulo), registrou 22 ataques a escolas entre outubro 2002 e março de 2023.

Infelizmente aconteceu ontem a tarde em Manaus uma tentativa de massacre em uma escola particular muito prestigiada da capital. Uma escola de caráter religioso e que em teoria seria um local seguro para um aluno estar.

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Um aluno/delinquente de 12 anos resolveu que hoje iria descontar o bullying (supostamente sofrido) e matar 5 alunos e “ferir” outros 7, depois incendiaria a escola e se tivesse confronto com a polícia, estava pronto.

Deus foi misericordioso e Graças à Ele deu tudo errado pro moleque. E Graças a Deus também a menina que foi a pior vítima, e que levou 5 facadas, está “bem”. Ele a esfaqueou, ela defendeu com o braço e Deus a protegeu cegando a faca (Se você acredita em milagre esse foi um).🙏🏼

É notório que o problema não está em ter arma na escola com professores, com seguranças, ter detector de metais, etc. Isso é raso. Se quer uma solução rasa, adota igual nos aeroportos com raio-x. Todo mundo entra, coloca a bolsa no scanner, passa no detector, pega a bolsa de volta e aí pode adentrar ao recinto. Mas como disse, isso é raso. Apenas detector não pegaria 3 coquetel molotov dele. Não pegaria de repente um estilete de uma aula de artes…

A problemática é muito maior que isso e sim, é necessário agir. É questão de segurança pública, mas também principalmente de saúde pública. O mínimo é exigir ou oferecer acompanhamento psicológico, psiquiátrico, ter pais mais próximos a escolas e pais mais próximos aos filhos, monitorar redes sociais, controle parental nos dispositivos, combater bullying e cyberbullying, impedir acesso a conteúdos que não são da idade deles, desarticular e desarmar pensamentos terroristas, etc, etc, etc. É algo trabalhoso e por isso não querem enfrentar.

Os próprios alunos já haviam dito que esse jovem era violento, tinha comportamento agressivo, se irritava com facilidade, era emocionalmente desequilibrado, gostava de conteúdos nazistas, e postava nas redes sociais (em seus status) que faria isso… além disso, houve ainda a questão que o mesmo sofria bullying. Você duvida? Eu não. Se sofria, o que os pais faziam? O que os pais das crianças que praticavam faziam? Acolhiam? Acobertavam? Repreendiam? Puniam? E a escola? Transferir aluno de um lado pro outro é apenas adiar uma situação que poderá explodir a qualquer momento.

Isso tudo precisa ser enfrentado e não procrastinado.

O que todos eles têm em comum? Trouxe nesse vídeo, além de algumas proposições.

Link do Governo Federal para receber denúncias https://www.gov.br/mj/pt-br/escolasegura

 

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Sobre Marcus Pessoa

Em meu blog escrevo sobre Cidades Inteligentes, Marketing Digital, Políticas Criativas, Empreendedorismo, Histórias dos Patrimônios do Amazonas além de dar minhas opiniões sobre Política e militar contra o Bolsonarismo.
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