A primeira bomba para cima do Twitter já foi jogada. Assim que assumiu o Twitter, Elon Musk desligou os responsáveis pelo sucesso da rede social, está tentando demitir 50% dos funcionários e agora acabará com o restante da rede social, que seria a cobrança de U$ 20 dólares por mês de perfis verificados.
A cobrança será feita a partir de 7 de novembro por meio do Twitter Blue, processo que dá aos usuários o famoso selo azul — garantia de que se trata da conta oficial da personalidade ou empresa.
O Twitter Blue, serviço de assinatura premium do Twitter, fornece funcionalidades extras para os seus usuários, como a opção de editar tweets e personalização de abas.
Atualmente, ele custa US$ 4,99, contudo a proposta de Musk é que o novo valor de US$ 20 (R$ 105,93 em conversão direta) inclua o selo verificado — sim, agora será oficial ter o selo como “ostentação”.
Nada de direito adquirido no Twitter de Elon Musk. De acordo com o site Plataform, os usuários verificados serão obrigados a assinar o Twitter Blue para manter o icônico selo azul. Quem não iniciar a assinatura em 90 dias, perderá a verificação. O veículo também afirma que a atualização do Twitter Blue chega em 7 de novembro — e se não chegar, os responsáveis pela novidade serão demitidos.
A fonte do Plataform disse que os funcionários do projeto trabalharam neste final de semana e estão usando a noite para terminar a atualização no prazo determinado — e ainda tem mais um fim de semana pela frente. O curioso é que o Twitter Blue está disponível para quatro países (Austrália, Canadá, Estados Unidos e Nova Zelândia), enquanto a rede social possui usuários verificados em diversos lugares do mundo.
Se os desenvolvedores do Twitter estão virando a noite e perdendo finais de semana, pode ser que o lançamento do Twitter Blue e do verificado pago aconteçam simultaneamente na próxima segunda-feira. Afinal, há um grande problema ao cobrar pela verificação de contas: resolver a cobrança com governos e instituições.
Para os criadores de conteúdo médios e pequenos (e até os grandes), não é nada compensador pagar para ser verificado em uma plataforma que não valoriza o seu trabalho. Os influencers são uma parte fundamental do uso das redes sociais ou plataformas. Não foi à toa que o Spotify pagou US$ 200 milhões pela exclusividade do podcast The Joe Rogan Experience.
O Elon Musk é rico o bastante para contratar um gestor e analista que diga para ele o seguinte: para lucrar em uma rede social, você precisa gastar com influenciadores. De resto, cobrar assinatura pelo verificado para aumentar o lucro é só transformar uma ferramenta importante em símbolo de status virtual.