São várias as ações que uma empresa pode realizar pensando nas estratégias de mobile marketing, mas é importante lembrar que essas campanhas do mobile marketing não se restringem às possíveis buscas e pesquisas dos usuários de dispositivos móveis.
Nas redes sociais, como o Facebook e o Instagram, por exemplo, esses recursos e estratégias também podem ser utilizados, já que essas redes são acessadas, segundo Kotler (2017), quase que diariamente pelas pessoas, o que as torna, consequentemente, suscetíveis a mensagens e interações de uma empresa e de suas marcas, seja pelo conteúdo de suas páginas, seja por ações mais proativas, como anúncios patrocinados e segmentados de acordo com as características demográficas, geográficas e comportamentais dos usuários, por exemplo.
Outra boa forma de relacionamento e de interação nesse contexto são os aplicativos ou jogos para celular, os quais também reservam espaço para que as comunicações empresariais e mercadológicas possam existir entre empresa e seus possíveis consumidores. Essa sinergia de atuação (páginas nas redes sociais, anúncios segmentados, presença em aplicativos e jogos, por exemplo) permite que uma marca se faça presente no dia a dia de um consumidor, diminuindo a distância entre ambos e ampliando o relacionamento deles.
Logicamente, não é só a presença que se faz necessária. É importante também que o conteúdo disponibilizado e que o momento e o local de interação sejam os mais adequados, relevantes e pertinentes possível, o que amplia a eficiência das mensagens e facilita o alcance de resultados. Por exemplo, uma simples mensagem para uma rede de contatos de clientes cadastrados no WhatsApp, a qual informa sobre descontos e promoções da semana, pode trazer resultados instantâneos para a empresa, bem como permitir o compartilhamento, em tempo real, para os contatos desses usuários, caso assim julgue relevante.
Um ponto a ser destacado é que páginas, portais e sites desenvolvidos devem ser responsivos, ou seja, criados já pensando na visualização e na experiência de um consumidor que utilize smartphones ou tablets para consulta. Esse é um critério importante, pois, além de facilitar a navegação do usuário, é um aspecto utilizado pelo Google, por exemplo, para garantir uma melhor posição do site em sua página de busca.
Dentre as mais populares, podemos destacar os anúncios segmentados e patrocinados em páginas de redes sociais, como o Facebook e o Instagram, bem como as campanhas via palavras-chaves nos buscadores Google, as quais atingem, de forma eficaz e assertiva, os consumidores que estão, naquele local e naquele momento, pesquisando e com interesse sobre o assunto.
Outra boa ação, realizada de forma segmentada, é o envio de SMS ou de mensagens em aplicativos de conversas ou nos canais privados em redes sociais, a qual é muito útil para manter o relacionamento com os clientes cadastrados, seja para ações de prospecção e venda, seja para relacionamento de pós-venda com o intuito de lembrá-los, por exemplo, de datas de pagamento, status de pedidos, informações sobre novidades, entre outras formas de interação.
Outra estratégia a se destacar é a tecnologia QR Code, que se trata de um código de barras em 2D, cuja leitura pode ser feita através do smartphone do próprio usuário, o qual, após realizar essa leitura com o aparelho, será redirecionado para outra página. Isso faz uma campanha ganhar em efetividade, pois não é necessário que o usuário digite qualquer endereço ou faça outros caminhos, buscas e navegação em várias páginas para chegar à página específica de interesse de uma empresa dentro de uma campanha.
Independentemente da estratégia ou da ação realizada, é fundamental considerar algumas orientações e práticas digitais para que os resultados possam ser alcançados. Uma primeira consideração é não ser intrusivo, ou seja, respeitar o usuário na interação com ele, sempre buscando o melhor momento e canal para o contato, deixando-o à vontade para não mais receber suas mensagens, caso assim deseje.
Também é importante se comunicar e se relacionar com os usuários previamente cadastrados e que já autorizaram o envio de mensagens pela empresa. Caso isso não seja efetuado dessa forma, grandes são as chances de o consumidor ter uma percepção negativa da marca de uma empresa, colocando a perder todo o investimento realizado.
Como já descrito anteriormente, não se trata somente de estar no momento certo e no canal certo, mas trata-se também de ter a mensagem correta, relevante e pertinente às necessidades, expectativas e desejos do usuário.
Se isso ocorre, a marca está proporcionando uma valiosa experiência e, com isso, está ampliando a possibilidade de esse conteúdo ser disseminado pelo próprio usuário em suas redes de contatos, o que estabelece notoriedade e credibilidade maiores para cada marca, produto e serviço, desdobramento que amplia as possibilidades e disposições do mercado consumidor para realizar negócios.