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Vítima fatal de cyberbullying : O ódio na internet faz mais uma vítima fatal!

Com as tecnologias, a maneira de se comunicar e opinar sobre diversos assuntos ficou ainda mais fácil, afinal, basta um clique e você pode deixar um comentário, curtir uma postagem e até mesmo compartilhá-la. No entanto, essa mesma facilidade com qual as pessoas se comunicam, pode se tornar uma arma perigosa na mão de “haters”, pessoas online (falsas ou não) que espalham o ódio. E é justamente a partir dai que é necessário a atenção para que os impactos do mundo digital não criem danos no mundo “offline”, visto que as dores disseminadas de forma online acabam sendo amplificadas na internet.


De acordo com os próprios dados da rede social Facebook, a plataforma recebe cerca de 1 milhão de denúncias de conteúdo de ódio ou ilegal. Atentos a esses números cada vez mais crescentes, as plataformas Microsoft, Google, Twitter e Facebook assinaram no dia 31 de maio de 2016 um documento elaborado pela União Europeia, que traz regras sobre conteúdos racistas, violentos e ilegais nas redes sociais.

O ódio na internet faz mais uma vítima fatal!

O ódio na internet faz mais uma vítima fatal!

Com toda essa onda de cancelamento e propagação de ódio na internet, as pessoas tendem a confundir liberdade de expressão com a vontade de opinar sobre tudo, não medindo que essa mesma opinião pode acarretar em um discurso de ódio.

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“O que mais notamos na internet é aquela famigerada frase: “era tão bom quando não era crime opinar. Tudo agora é mimimi”. Antigamente, as pessoas tinham suas convicções, no entanto não passavam tão adiante, mas com a internet, isso se tornou como uma necessidade de opinar. Até onde a minha opinião afeta outra pessoa?

Em 2014, o Ministério da Justiça do Brasil criou um grupo de trabalho interministerial, em conjunto com a Polícia Federal, para monitorar e mapear crimes contra os direitos humanos nas mídias sociais. Segundo a iniciativa, o intuito principal é receber e analisar denúncias sobre páginas da internet que promovem o ódio e fazem apologia à violência e à discriminação.

Tais números no Brasil são comprovados pela SaferNet Brasil , uma associação civil sem fins lucrativos que oferece um serviço de recebimento de denúncias anônimas de crimes e violações contra os Direitos Humanos na Internet. Em dez anos de existência a organização já recebeu e processou 3.746.062 denúncias anônimas envolvendo 628.848 páginas (URLs) distintas, das quais 201.066 foram removidas.

Ontem, o choro da cantora Walkyria Santos cortou o coração de todos ao falar sobre a morte do seu filho Lucas Santos, de 16 anos. O adolescente foi encontrado morto em casa, localizada na Grande Natal, no fim da manhã. Em vídeo publicado em uma rede social, ela lamentou o “ódio destilado na internet” e disse que precisava deixar um sinal de alerta para outras famílias. E vou colocar o vídeo pra vocês com o alerta da Walkyria.

Lucas Santos, de 16 anos, filho da cantora Walkyria Santos, postou um vídeo “romântico” com um amigo, como brincadeira, e passou a receber centenas de ataques homofóbicos.

O vídeo que provocou os ataques contra o Lucas Santos foi esse. Foi por este vídeo e a repercussão do mesmo que ele tirou a própria vida. As pessoas estão doentes demais.

A ex-vocalista da banda Magníficos reforçou o pedido “para que vigiem e fiquem alerta” quanto ao uso das redes sociais e pediu que vigiem seus filhos nas redes sociais.

“Hoje (terça-feira), eu perdi meu filho, uma dor que só quem sente vai entender. Ele postou um vídeo no TikTok, uma brincadeira de adolescente com os amigos, e achou que as pessoas iriam achar engraçado, mas as pessoas não acharam; como sempre, as pessoas destilando ódio na internet. Como sempre, as pessoas deixando comentários maldosos. Meu filho acabou tirando a vida. Eu estou desolada, eu estou acabada, eu estou sem chão”, disse, emocionada.

A ex-vocalista da banda Magníficos reforçou o pedido “para que vigiem e fiquem alerta” quanto ao uso das redes sociais. “Eu fiz o que pude. Ele já tinha mostrado sinais, eu já tinha levado a psicólogo, já tinha conversado várias vezes com ele, mas foi só isso, foram só os comentários na internet, nesse TikTok nojento, que fez com que ele chegasse a esse ponto”, concluiu. “Que Deus conforte o coração da minha família e que vocês vigiem, porque essa internet está doente”, concluiu.

Além de Lucas, a cantora tem mais dois filhos: Bruno, 20, e Maria Flor, 10.

As pessoas estão doentes. Se acham no direito de falar coisas pavorosas para o outro e acham que é “entretenimento”. Isso e loucura! É preciso “blindar” muito e torcer muito pra que seus filhos não caiam nesse teia de relacionamentos doentia. Ela mata!

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Sobre Marcus Pessoa

Nascido em Manaus, sou designer e empreendedor, focado em cultura amazônica, comunicação digital, economia criativa, turismo e empreendedorismo.
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