O turismo durante na Copa das Confederações não alavancou como se era esperado ( esperado pela presidente, pelos comerciantes que trataram de super faturar os preços, e dos cambistas e oportunistas de plantão).
Durante esse período de pré- Copa das Confederações, pudemos presenciar em várias reportagens como os turistas são tratados como “idiotas” no Brasi. O Brasil, de norte a sul, não sabe muito bem como tratar os turistas estrangeiros. Arrisco-me a dizer que aqui não sabemos nem mesmo tratar direito os brasileiros!
Dá uma olhada no Kikão (Hot-Dog) padrão FIFA – R$ 8,00!
Pão Velho, Salsicha de péssima qualidade e recheio de Vento.
Os organizadores, fingem não ver. A população reclama, mas, com fome, acaba comprando. Enquanto isso, a FIFA só se preocupa com a contabilidade. Imagina na Copa…
Tudo isso aliado com a crise internacional (europa principalmente) e as manifestações que mudaram a rotina do Brasil, foram fundamentais para o resultado tão negativo. E lembrem-se, isso será com certeza levado em consideração para os jogos da Copa do Mundo do ano que vem.
Como se não bastasse, apenas os brasileiros quererem chamar a atenção internacional, ainda tivemos a seleção espanhola, por exemplo, a mais vitoriosa dos últimos anos e com certeza uma das mais influentes do mundo futebolístico na atualidade,reclamando o tempo todo. Os espanhóis reclamaram do calor, dos hotéis no Brasil e do campo de treinamento.
Tanta reclamação, apoiada com os protestos populares que parecem não ter datas para pararem, comprometem inclusive o turismo do ano que vem.
Para mudar, é preciso termos uma política pública de emergência. Já possuímos um plano de longo prazo (Plano Aquarela), para atrairmos os gringos, porém, é necessário, EDUCAR O POVO BRASILEIRO.
Abaixo segue a matéria do Estadão.
SÃO PAULO – A Copa das Confederações não movimentou o turismo interno nem atraiu muitos turistas estrangeiros, informou nesta segunda-feira (8) o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Segundo a Fifa, só 3% dos ingressos foram comprados por estrangeiros
De acordo com pesquisa encomendada pelo órgão junto a torcedores das seis cidades sede do evento, 85% das pessoas que foram aos estádios moravam no Estado em que o jogo foi realizado. O SPC Brasil informou ainda que, segundo dados da Fifa, apenas 3% dos ingressos foram comprados por torcedores estrangeiros.
“Uma pesquisa anterior, realizada em abril deste ano, mostrou que 83% dos comerciantes acreditavam que a Copa das Confederações traria novas oportunidades de desenvolvimento para os negócios locais. A falta de turistas no evento, aliada aos resultados das manifestações nas ruas, frustraram essas expectativas”, disse o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior.
A pesquisa também traçou o perfil do consumidor que foi aos estádios durante a Copa das Confederações. De acordo com o levantamento, a maioria dos torcedores era formada por homens (62%), solteiros (59%), com idade na faixa de 18 a 34 anos (60%), pertencentes às classes A e B (75%) e que foram aos jogos com amigos (45%).
Os dados mostram ainda que o consumo durante o evento foi direcionado para o setor de serviços, como restaurantes, bares e boates. Segundo a sondagem, cerca de 70% das pessoas que foram aos estádios não compraram produtos para levar para casa, como suvenires, roupas e artigos esportivos.
A nota média dada pelos entrevistados para a Copa das Confederações foi sete, em uma escala de zero a dez. Os estádios ficaram com o maior porcentual de avaliações positivas (88%), seguidos de hospedagem (58%), comércio em geral (57%), bares e restaurantes (56%) e turismo/cultura/eventos (52%). Já os piores foram transporte público (48%), estacionamento (46%), mobilidade urbana (40%) e aeroportos (29%).
A pesquisa mostrou que 85% dos torcedores acham que o investimento pessoal para ir aos estádios valeu a pena, porém 62% ainda consideram o Brasil despreparado, de uma maneira geral, para a Copa do Mundo de 2014.
“O público considerou a preparação adequada para um evento teste como a Copa das Confederações, mas ainda falta melhorar para o evento principal”, disse o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges.