Milhares de crianças possuem algum tipo de necessidades especiais no Amazonas, e quantos Espaços de Lazer para elas existem espalhados em nosso querido Estado?
Por lei ( LEI No 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000.)
Os parques de diversões, públicos e privados, devem adaptar, no mínimo, 5% (cinco por cento) de cada brinquedo e equipamento e identificá-lo para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, tanto quanto tecnicamente possível. (Incluído pela Lei nº 11.982, de 2009)
Precisamos de pessoas sérias que fiscalizem essas obras e cobrem por políticas de inclusão social. Espaços de Lazer possibilitam a interação entre as crianças que utilizam cadeira de rodas ou não.
Observem essas ótimas iniciativas para cidadãos e crianças com algum tipo de necessidade especial!
Apenas fiquei pensativo quanto a cerca que foi colocada ao redor dos brinquedos, separando a área das crianças deficientes do restante da praça. Não temos a informação do porque os brinquedos foram “isolados”. Talvez para evitar que sejam usados indevidamente por todas as pessoas e assim se estraguem mais rapidamente. O importante é que o pequeno município de aproximadamente 40 mil habitantes está fazendo a inclusão… Enquanto que cidades com muito mais recursos e tendo condições de fazerem grandes investimento se mantém omissas aos direitos das pessoas deficiente.
Enquanto isso em Belo Horizonte, apenas quatro das 43 praças em Belo Horizonte têm playground com brinquedos adaptados para crianças com algum tipo de deficiência física ou mental.
Abaixo, tem o exemplo da obra da Praça Floriano Peixoto, na zona leste da cidade,foi entregue a população pela parceria entre a Unimed-BH e a Prefeitura de Belo Horizonte. A praça é o primeiro espaço público da capital mineira a possuir brinquedos para crianças com deficiência.
Entre os equipamentos instalados estão um balanço que permite encaixar a cadeira de rodas e até um painel com diferentes atividades para o desenvolvimento da coordenação motora. O lugar também ganhou diferenciais como o alargamento da calçada e um piso tátil para orientação dos cegos.
Abaixo seguem mais 2 exemplos de balanços frontais, que permitem justamente a interação entre as crianças
Esse outro parque abaixo fica em Hickory, cidade da Carolina do Norte e se chama “Kiwanis Playground Fund for Zahra”:
O Zahra Baker é completamente acessível. O parque inclui piso acessível, rampas e balanços.
A falta de praças bem estruturadas faz com que pais lancem mão de outras alternativas para incentivar os filhos a praticar atividades físicas e ou até mesmo que socializem.
Sou Marcus Pessoa e defendo políticas criativas funcionais.