E aí pessoal, tudo bem?! Não, né!? Vocês já pararam pra pensar sobre o atual cenário brasileiro e a discussão sobre existir racismo ou não? Sou Marcus Pessoa e nesse vídeo contei sobre os últimos casos de racismo no Brasil e fiz uma indagação sobre as pessoas estarem discutindo ou passando pano para o racismo no Brasil.
É tanto problema nesse cabaré, que vamos começar com alguns exemplos recentes, inclusive, sobre vídeos que eu já postei aqui que retratam justamente sobre racismo no Brasil.
20 de Novembro foi doloroso. O que deveria ter sido O Dia da Consciência Negra, amanheceu com a tragédia da morte de João Alberto Silveira Freitas, às vésperas desse dia de destaque, em um estacionamento do Carrefour, em Porto Alegre. O homem, negro, foi espancado até a morte por dois seguranças, brancos. O vídeo viralizou e levantou a revolta pela brutalidade e excesso nas ações. Mais tarde averiguou-se que o rapaz havia passagens pela polícia e teria dado o primeiro soco, o que por si só, já seria motivo suficiente para acabar com a vida do rapaz, segundo alguns extremistas da direita.
O racismo no país é sim estrutural é você ter a certeza que a vítima é negra. Racismo estrutural é o termo usado para reforçar o fato de que há sociedades estruturadas com base na discriminação que privilegia algumas raças em detrimento das outras. No Brasil, nos outros países americanos e nos europeus, essa distinção favorece os brancos e desfavorece negros e indígenas.
Mas esse não foi o único absurdo do dia, teve também, a declaração do Vice-Presidente “Hamilton Mourão disse que no Brasil não existe racismo, e sim, desigualdade.”
É óbvio que todos os dias acontecem casos de ofensas e agressões a pessoas pelo simples fato de terem a pele negra como recentes casos relatados de entregadores do ifood, leitor de livro no Instagram, garçonetes ofendidos, e também, violentas abordagens policiais.
Mas o que esperar de um grupo político, no qual o principal líder sobe no palco de uma instituição como a Hebraica e diz que um quilombola não serve nem para reproduzir? Se isso não soa racista ou normatização do racismo, você precisa urgentemente se questionar os valores que você acredita.
O racismo, como dito, é algo que não pode ser normalizado. Bolsonaro em plena reunião do G-20, não criticou o racismo, mas quem se revolta contra ele. “Aqueles que instigam o povo à discórdia, fabricando e promovendo conflitos, atentam não somente contra a nação, mas contra nossa própria história. Quem prega isso está no lugar errado, seu lugar é no lixo”.
Além disso, houve também o cancelamento pela Arquidiocese do Rio da missa afro que há 16 anos era realizada na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, por ameaças de católicos tradicionalistas do Centro Dom Bosco, além disso houve também promessas de agressão à primeira vereadora negra eleita na cidade de Joinville.
Outro caso, foi do protesto de 34 juízes pernambucanos contra um curso antirracista ministrado pela associação da categoria, e você pode até colocar nessa química a declaração lamentável da apresentadora Ana Maria Braga, que defendeu não ser necessário um Dia da Consciência Negra, mas sim um dia da consciência humana.
Mas por que isso está tão latente? Seria porque talvez a principal instituição que devesse lutar pelos direitos e pela diminuição do racismo no Brasil, a Fundação Palmares, têm como presidente Sérgio Camargo, um cara que odeia a luta negra e que já avisou que a escravidão foi benéfica, além disso, ele já afirmou, inclusive, que o Brasil tem “racismo nutella” e que “racismo real existe nos EUA”. Assim, como poderão diminuir a diferença se existem pessoas como Sérgio Camargo fazendo esse desserviço?
Ainda no dia 20 de novembro, um outro crime por injúria racial, lesão corporal e homofobia contra funcionários e clientes de uma padaria em SP foi registrado e levou uma advogada à cadeia. Cadeia não porque esse tipo de gente normalmente fica solta, e foi o que aconteceu também com essa advogada que foi solta para cumprir prisão domiciliar.
E hoje, dia (23), ainda a pouco uma família prestou queixa contra uma escola particular em Jundiaí- SP, isso porque em uma arte das redes sociais da escola a filha havia sido tampada da imagem. Haviam 4 crianças. 3 garotas brancas e uma garota negra, adivinha quem foi ocultado da foto? Exatamente, a menina negra.
Nós precisamos combater essa praga chamado racismo. Nós precisamos acabar com qualquer prática discriminatória e coibir o racismo e a disseminação de propagandas de ódio e violência. Essa tem que ser a missão de vida de todos. Vocês acham sinceramente que isso tudo é coincidência? Vocês acham mesmo que racismo não existe? Queria que vocês comentassem aqui e deixassem suas opiniões, assim, a gente vai interagindo e trocando ideia. Se você gostou desse vídeo e acha que sim, racismo existe, deixa o like, se você acha que racismo não existe, então deixa o deslike que vou sabendo como vocês pensam.