Ilustração da capa Desenhos do Nando @desenhosdonando
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que institui o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, mas vetou os principais pontos da proposta aprovada pelos parlamentares, como a previsão de distribuição gratuita de absorventes higiênicos para estudantes carentes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade e presidiárias.
A lei é fruto do projeto 4968/19, da deputada Marília Arraes (PT-PE), aprovado em agosto pela Câmara dos Deputados e em setembro pelo Senado Federal.
Conforme a lei, o programa tem o objetivo de combater a precariedade menstrual – ou seja, a falta de acesso a produtos de higiene e a outros itens necessários ao período da menstruação.
A norma prevê que o programa será implementado de forma integrada entre todos os entes federados, mediante atuação, em especial, das áreas de saúde, de assistência social, de educação e de segurança pública.
O texto publicado obriga o poder público a promover campanha informativa sobre a saúde menstrual e as suas consequências para a saúde da mulher e autoriza os gestores da área de educação a realizar os gastos necessários para o atendimento da medida.
Bolsonaro vetou medida que tinha como objetivo combater a precariedade menstrual, que afeta mais de 5 milhões de meninas e mulheres no Brasil
Que não tem como comprar esse item básico de higiene e saúde
Isso as vezes gerava constrangimento da menina ir pra escola e arriscar, bem como de nem mesmo ir pra escola ou faculdade por não ter como comprar o item.
Relatório do Unicef que usou dados do IBGE mostra que 1 a cada 4 adolescentes brasileiras, já deixaram de ir à escola por não terem absorvente higiênico e improvisam com panos, jornal, filtros de café e até mesmo miolo de pão para estancar o fluxo menstrual.
Vetar a distribuição de absorventes para mulheres em situação de vulnerabilidade, ultrapassa qualquer nível de crueldadade. Enquanto políticos colocam seus luxos na conta do governo (que o povo paga). Isso vai além de ser um político ruim ou machista. É desumano simplesmente.
O cara veta absorvente para mulheres pobres. O cara libera arma, veneno, desmatamento, off-shore etc, pelos interesses dos seus. Quando alguém citar um governante perverso no futuro, lembrará do atual presidente do Brasil.