Este final de semana estive passando pela Avenida André Araújo e percebi uma intervenção bem bacana, porém, por nada criativa!
Observei que na frente de uma determinada empresa (Rede Amazônica), haviam colocado blocos de concreto para inibirem e impedirem que certos “motoristas” estacionassem nas calçadas. A atitude é digna de aplausos, afinal, essa cultura de estacionar nas calçadas é COMPLETAMENTE SEM NOÇÃO! Além de atrapalhar o trânsito, impossibilita a livre circulação de pedestres tirando um dos nossos direitos constitucionais: O direito de ir e vir.
Aliás, as denúncias sobre carros estacionados nas calçadas devem ser feitas ao Manaustrans pelo telefone 0800 092 1188, disponível 24h à população, mas isso é um outro assunto.
Voltando ao ponto de partida, minha dúvida é: Mas precisava mesmo serem BLOCOS DE CONCRETO?
Caso você não tenha acompanhado ou não esteja informado, em uma pesquisa realizada em parceria entre o Implurb, o grupo Pedala Manaus e a Empresa Jr. da Uninorte Laureate, na Avenida André Araújo no dia 5 de junho de 2013, observou-se que passam em média de 96 ciclistas por hora.
Se sabemos que é uma avenida que funciona também como rota de bicicletas, talvez a solução criativa que vi lá fora, nos servisse!!
Ao invés de colocarem blocos de concreto, a Prefeitura de Milão instalava barras de ferro inoxidáveis.
Essas barras serviam não apenas para coibir que os veículos subissem nas calçadas, como davam a possibilidade para que os ciclistas amarrassem suas bicicletas nelas, afinal de contas, as bicicletas ocupam muito menos espaço e essas barras ficam muito mais elegantes de serem vistas do que meros blocos de concreto.
De repente, se tivéssemos essas barras, nos sentíssemos mais seguros para andarmos nas calçadas, além de serem úteis para toda a população. Atitudes simples e inteligentes assim é que fazem toda a diferença nas cidades criativas.