20jul
O que é uma cidade criativa

O que é uma cidade criativa

Atualmente o tema tem entrado “na moda”, e é bom mesmo que a população passe a prestar mais atenção sobre iniciativas que transformam o cenário urbano e o deixa melhor para todos.

Uma cidade criativa é aquela capaz de comportar certa desordem e irregularidades enquanto renova seus padrões e inventa outras práticas de convivência. A definição foi apresentada por Anamaria Wills, executiva dedicada à produção cultural com atuação em diversos países.

Existe também um livro muito interessante da Elsa Vivant sobre o tema.

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O Que É Uma Cidade Criativa? Este livro traz uma discussão sobre a teoria das cidades criativas que vem incendiando os debates urbanísticos do mundo todo. Elsa Vivant aponta os paradoxos e as limitações que permeiam as teorias em torno desse tema, questionando até que ponto a reversão da decadência econômica das cidades tradicionais dependerá apenas da capacidade de elas atraírem e ampliarem a presença das chamadas classes criativas, oferecendo-lhes, em contrapartida, ambientes sociais e culturais mais estimulantes, dinâmicos e abertos à diversidade.

O Que É Uma Cidade Criativa?

Este livro acima traz uma discussão sobre a teoria das cidades criativas que vem incendiando os debates urbanísticos do mundo todo. Elsa Vivant aponta os paradoxos e as limitações que permeiam as teorias em torno desse tema, questionando até que ponto a reversão da decadência econômica das cidades tradicionais dependerá apenas da capacidade de elas atraírem e ampliarem a presença das chamadas classes criativas, oferecendo-lhes, em contrapartida, ambientes sociais e culturais mais estimulantes, dinâmicos e abertos à diversidade.

Cidades Criativas são espaços urbanos onde a articulação eficiente entre atividades sociais e artísticas, industrias culturais e governo foi capaz de produzir uma efervescência cultural que desenvolve, atrai e retem talentos, promove diversidade social, aumenta a oferta de empregos, gera maior conhecimento entre cidadãos, aumenta o potencial criativo de empresas e instituições, atrai mais turistas e, assim, contribui significativamente para a economia da cidade e qualidade de vida de seus cidadãos.

Os projetos devem sempre obedecer e observar as singularidades locais.  Foi o que aplicou, por exemplo, o governo francês, ao estimular alternativas para o transporte e o acesso à cidade. Empresas que financiarem as despesas dos funcionários que adotam a bicicleta como meio de transporte serão recompensadas com isenções – sistema semelhante já é desenvolvido na vizinha Bélgica. Lá paga-se 21 centavos de euro por quilômetro rodado.

Os ganhos são com a saúde e o bem-estar, além de fazer a diferença nas finanças do país: de acordo com o ministro dos transportes francês, Thierry Mariani, 5,6 bilhões de euros são economizados ao se utilizar a bicicleta como meio de transporte. Isso sem falar na redução dos gases poluentes. Outras medidas para melhorar a qualidade da circulação como reformas na engenharia do trânsito, a expansão das ciclovias e o combate ao roubo de bicicletas também estão sendo avaliadas.

A doutora em urbanismo Ana Carla Fonseca constatou três características comuns às comunidades que se pretendem criativas, independente de sua escala, história ou situação econômica: “inovações, cultura e as conexões entre público e privado, entre local e global formam o tripé de uma cidade na qual a criatividade é vista como fator diferencial”.

Aqui no meu blog existem muitos exemplos de como essas Cidades Criativas fazem políticas públicas. Outros exemplos, vocês podem encontrar em meu canal no Youtube.

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Sobre Marcus Pessoa

Nascido em Manaus, sou designer e empreendedor, focado em cultura amazônica, comunicação digital, economia criativa, turismo e empreendedorismo.
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